segunda-feira, 16 de novembro de 2015


INSÔNIA O MAL DO SÉCULO 


               INSÔNIA e a privação do sono é um processo do sistema irregular da percepção do período de descanso e do despertar. Mas algumas certezas parecem existir, a ligação com a glândula pineal, com a  sua contribuição no equilíbrio dos ciclos considerados vitais, especialmente o do sono. Nesta entrelace de acordar várias vezes a noite o corpo descarrega o cortisol noradrenalina, principalmente cessando a produção dos hormônios anabólicos e reguladores que fazem com que o sono seja reparador. Aumenta a frequência cardíaca e a respiração o organismo fica alerta quando deveria descansar.  Esse desgaste afeta o humor causando irritação.


DÉFICIT DE ATENÇÃO, memoria e raciocínio diversos estudos relatam já falaram sobre a importância de bom sono para manter o funcionamento intelectual. As pesquisas relacionadas noites bem dormidas e desempenho escolar são incontáveis, no entanto sabemos que falta de atenção e da memória falha podem estender seus prejuízos para muito além do organismo ele entende como uma agressão.

OBESIDADE, DIABETES um estudo realizado em 2012 por pesquisas havard medical school e bigham and womens`s hospital observou que a interrupção prolongada do sono e do ciclo circadiano alterou o metabolismo dos indivíduos e pode aumentar o risco de obesidade e diabetes uma revisão de estudos que mostrou que motivo disso pode ser a relação entre Grelina hormônio que estimula a fome e leptina hormônio que controla a fome ao sono.
            IMUNIDADE BAIXA os voluntários dos grupos de pesquisa submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções. Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença. Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógenos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo.  Essa alteração foi revertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. “Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação”, no grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A (IgA) circulante no sangue durante todo o período do experimento. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono. “Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está diretamente relacionada à proteção contra a invasão por patógenos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada a uma maior suscetibilidade a doenças como gripes e resfriados.

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